Porque, além do calor natural do verão, alguns fenômenos fazem com que a
temperatura fique mais alta. O primeiro é manjado: o aquecimento
global, responsável pelo aumento de 0,7 ºC na temperatura do planeta de
100 anos para cá. A previsão é que esquente cada vez mais rápido: até
2100, os termômetros devem subir de 2 a 3 ºC.
Além disso, o El
Niño está aí. Esse fenômeno – que acontece em intervalos de dois a sete
anos – é causado pela elevação da temperatura das águas do oceano
Pacífico e dura de 12 a 18 meses. Ele começa a perder força no fim do
verão, mas continua contribuindo para o calor: bagunça a temperatura,
provoca chuvas além do normal e, em algumas regiões, períodos de seca.
Foco no refresco
Para
tentar se refrescar, seu cérebro estimula o suor, que se evapora e leva
um pouco do calor. Em compensação, você se sente meio melada e, logo,
fica irritada. Além disso, sua concentração vai para o brejo: o foco do
seu corpo está todo em lidar com a alta temperatura.
Plantas secas e murchas
As
plantas tropicais, como as que são naturais do Brasil, suportam bem o
calor e não sofrem tanto. Por outro lado, aquelas que vêm de áreas mais
frias, como os pinheiros, podem murchar, secar e morrer por
desidratação.
Construções detonadas
Em
algumas casas, o calor clareia pisos de madeira. Mas isso nem é o pior:
os materiais de construção podem sofrer uma dilatação – uma das causas
mais comuns do surgimento de trincas e rachaduras nas paredes de
concreto e em estruturas de madeira.
Rios sem ar
Nos
rios e lagos, aumenta a temperatura da água, que absorve menos oxigênio
e CO2. Isso prejudica as plantas aquáticas e os peixes: eles param de
se reproduzir e podem até morrer!
Animais de dieta
Como
as plantas, aqueles que sofrem são os de espécies acostumadas ao frio.
Esses animais ficam desidratados, cansados, ofegantes e mais magros
porque mudam de dieta – comem bem menos e bebem mais líquido.
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