Não importa se a profecia falhar: pois diante das mudanças climáticas, dos desastres naturais ou não, da instabilidade das manchas solares e da ameaça nuclear, convém ter um lugar seguro para ficar.
"Não somos apocalípticos, simplesmente queremos evitar os riscos. Um país como o nosso, que tem centrais nucleares que são possíveis alvos da al-Qaeda, não conta com um nível de segurança suficiente diante de um grande desastre", explicou à BBC o presidente do Grupo de Sobrevivência da Espanha 2012 (GSE), Jonatan Bosque.
"Na Suíça, toda construção nova vem com seu bunker. Aqui, são pessoas endinheiradas quem tem este tipo de refúgio. Somos uma organização não-lucrativa, o que queremos é que os abrigos estejam ao alcance de todos", acrescentou.
Três anos em um bunker
O GSE conta com muitos sócios e vários projetos nas serras de Madri, Granada e Aragão. Os bunkers, construídos como cavernas nas montanhas, estão protegidos com uma camada de sessenta centímetros de concreto com filtros de partículas radioativas para evitar a infiltração de resíduos tóxicos e passagem de radiação ou bactérias.
Os refúgios têm geradores elétricos que funcionam a diesel, sistemas de refrigeração e dispensas para armazenar mantimentos, sementes e plantas.
"É possível permanecer até três anos nesse abrigo respirando ar puro, mas depende da capacidade de gestão dos ocupantes e dos alimentos.
"A questão é que se você estiver diante de uma catástrofe, como a de Chernobyl, você não poderá sair durante vários anos."
Quando o mundo começar a acabar "a partir de 21/12/1012" esses bunkers devem ficar mais caros que uma mansão no Rio.
1 comentários:
Não consigo deixar de pensar q quando o bicho pegar são esses apocalipticos q vao sobreviver
os q tomam isso como maluquise serao os primeiros a se ferrar
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